Apresentação

Em Ciências Sociais uma das palavras de ordem é, sem dúvida, desconstruir. Somos desde cedo apresentados a autores e teorias que mostram como a sociedade não é apenas o que se vê ao primeiro momento. A proposta do ensaio fotográfico “Retralhos” – neologismo feito a partir das palavras “retalhos” e “retratos” – é fazer uma desconstrução visual de paisagens naturais e urbanas, unindo diversas imagens em linha para formar um contexto geral de uma panorâmica apresentando em uma mesma imagem tempos diferentes de um mesmo espaço, recortados e transformados pelas lentes do fotógrafo. Com capturas realizadas em regiões diferentes do estado, com no manguezal da parte urbana do município de Acaraú, do encontro do Rio Acaraú com o mar, do porto do Mucuripe em Fortaleza, do conjunto de monólitos Irauçuba e duas paisagens do município de Massapê: a da antiga praça da igreja matriz e da chuva aproximando-se da cidade. Este ensaio foi apresentado no II Visualidades, evento organizado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, no ano de 2010 e após na mostra coletiva ECOS VISUAIS, organizada pela Casa de Cultura de Sobral.Além da motivação, de proteção das aves, existem outros pontos importantes que tem como base o uso das aves como ferramenta para educação ambiental, são eles: estímulo à capacidade de observação do aluno, promoção da experiência como processo educativo emancipatório, sensibilização do aluno com o meio-ambiente do entorno, desenvolvimento do conceito estético, reconhecimento da situação de coabitação do espaço com outros seres (que não apenas humanos) e a necessidade de preservação da qualidade ambiental para essa coexistência.

Autor

Tiago Marques de Farias

Tiago Marques de Farias, natural de Massapê, mas radicado e apaixonado por Acaraú, ambas no estado do Ceará, aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, produziu trabalhos para a segunda e terceira edição do evento Visualidades, organizados e produzidos naquela universidade. O principal foco de trabalho são as fotografias e suas variações, sempre tendo a imagem como ponto de partida para o trabalho. Trabalhando com o viés etnográfico, fugindo dos padrões estabelecidos pelo meio, procura mostrar que trabalhar com pessoas não necessariamente exija a exposição de figuras humanas (Etnografia do Bolso e da Bolsa). Atualmente produzindo ensaio de fotografias abstratas sobre luz e movimento.

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